SÍNDROME DE BURNOUT - ESGOTAMENTO PROFISSIONAL
A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).
Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno.
Psicologia
quarta-feira, 1 de maio de 2013
sábado, 20 de abril de 2013
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Resenha filme Passageiros
trabalho apresentado na disciplina de Estágio Básico III, ministrado pela professora Roseliane Marçal Pinto, na Faculdade Da Amazônia, na obtenção de notas e aprimorar o conhecimento.
Ismariane Lauret
Resenha filme Passageiros
Logo após um trágico
acidente aéreo, a jovem psicóloga Claire é escolhida por seu chefe para acompanhar os sobreviventes do acidente. Enquanto ouve os relatos de todos e coleta
informações do que pode ter acontecido Claire conhece Eric, o mais incompreensível
de todos, e se sente atraída por ele. Mas Claire é uma psicóloga e não pode ter qualquer
envolvimento com ele a não ser profissional. No grupo Eric, e vice-presidente
de uma companhia corretora de seguros e que, entre eles, é o mais eufórico e
que parece estar disposto a levar ao pé da letra a ideia de viver intensamente
a vida depois de ter nascido de novo.
O comportamento
de Eric chama a atenção de Claire que decide se aprofundar nas análises com o
paciente a fim de comprovar algumas de suas desconfianças. É quando a psicóloga
cruza a linha e se envolve com ele. Insegura e com problemas familiares, Claire
vê no renascimento de Eric uma oportunidade de, aos poucos, deixar o seu jeito
metódico de lado e ser um pouco mais ousada, se permitindo pequenos prazeres,
que fazem com que ela passe a ver seu relacionamento familiar de outro ponto de
vista. Em meio a tudo isso, outros importantes fatores, como a insistência da
companhia aérea em dizer que o acidente foi causado por falha humana, enquanto
alguns dos sobreviventes alegam ter ouvido uma explosão, desconfiada Claire busca até descobrir realmente o que aconteceu. Quando vê seu nome na lista dos passageiros, se desespera, e procura Eric, e Eric ajuda ela a descobrir que todos que estavam naquele voo estavam mortos.
É um
filme sobre espiritismo pra se pensar que estamos aqui de passagem e que a única
coisa que levamos são os sentimentos sejam eles nobres ou não. A Claire levou o
amor da irmã e a amizade de Eric que com certeza se tivessem sobrevivido se
tornaria uma linda historia de amor, e o piloto, a culpa, ele não se perdoava
por te deixado à cabine de comando quando o avião pegou fogo e provou o
acidente.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
A credibilidade do testemunho da criança vítima de abuso sexual no contexto judiciário
trabalho apresentado para professora Roseliane Marçal Pinto, na disciplina de estagio básico III, na Faculdade da Amazônia.
Ismariane lauret
Juliana Moura
Ismariane lauret
Juliana Moura
A credibilidade do
testemunho da criança vítima de abuso sexual no contexto judiciário
O
enfoque principal da pesquisa contempla a trajetória percorrida entre a
suspeita e a validação do abuso sexual infantil, partindo do discurso da
criança e do discurso daqueles que a interrogam. A ausência de esclarecimentos
e de produções cientificas favoreceu o desenvolvimento de uma representação
social do abuso sexual infantil elaborada com base no conhecimento de censo
comum e que se incorporou aos pensamentos preexistentes sobre a sexualidade. A
exigência social e jurídica de posicionamento efetivo sobre a violência sexual
contra criança transformou as representações sociais relacionadas a essa temática.
Assim
ao atingir o âmbito da justiça as representações sociais da infância, da
sexualidade e da violência, individualmente construídas individualmente
construídas pelos operadores do direito serão também incorporadas ao grupo em
sua atuação profissional. Na dependência de tais apresentações esta o trabalho
dos profissionais que acolhem e encaminham a notificação do crime, buscando a
verdade dos fatos e validando ou não o testemunho da vitima.
O
Estatuto da Criança e do Adolescente no art. 2º parágrafo único, considera
“(...) criança, para efeito desta lei a pessoa de até doze anos de idade incompletos,
e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de idade”. Baseado no principio
da doutrina da proteção integral da Organização da Nações Unidas (ONU) , tal
estatuto oportuniza a criança um tratamento jurídico diferenciado e protetivo,
garantindo-lhe direitos contra a exposição e o constrangimento.
A
historia contida em cada processo
judicial não é apenas a do individuo que busca ou é forçado a buscar o serviço
da justiça, mas também dos profissionais que nela atuam, como os conselhos
tutelares, os delegados de policia, os Promotores de Justiça, os Juízes de
direito, os médicos, os psicólogos e os assistentes sociais.
Ainda
que a ênfase do trabalho esteja voltada para a criança e não para o
adolescente, constatou-se que alguns processos chegaram à seção de psicologia
para a elaboração da avaliação psicológica quando a ocorrência do crime já
ultrapassara dois anos, de modo que a vítima que era criança na época do
atentado, na data da entrevista, estava na adolescência.
Nos
casos de abuso sexual infantil, é
chamado a atuar no contexto judiciário devido às dificuldades que o tema
sugere, uma vez que o testemunho da criança é percebido como frágil é passível
de sofrer sugestões ou induções dos adultos envolvidos.
Os
danos psicológicos produzidos na vitima podem ser atribuídos tanto ás circunstancia
em que aconteceu o atentado quanto ao contexto de intervenção ou por
profissionais que foi submetido após a revelação (Almeida, 2013; Gabel, 1992;
Machado, 2003; Volnovich, 2005). Tal
fato pode ser constatado nas avaliações psicológicas pela analise do discurso e
das relações da vitima, durante as entrevistas psicológicas, não se descuidando
de averiguar as circunstâncias em que ocorreu a denuncia.
A
crença de que a experiência do abuso sexual causa danos psicológicos à criança
interfere igualmente na intervenção jurídica, visto que se espera da vítima um
conjunto de características padronizado pela literatura especializada, baseada
nos padrões norte-americanos de conduta e, quando isso não é constatado, a
tendência é desacredita-la.
Observou-se
que as avaliações psicológicas somente foram validadas como prova técnica nos
processos judiciais, quando constataram danos psicológicos ou reações
potencializadas nas vitimas,ou mesmo quando ratificaram os depoimentos
documentados nos autos processuais.
Os
processos judiciais deixam claro que no âmbito judiciário, alem de toda a
complexidade do testemunho da criança vitima de abuso sexual, há a necessidade da
responsabilização penal do acusado. Assim, são evidentes as falhas nas práticas
judiciárias relativas ao do acolhimento
do testemunho da criança, que urgem por mudanças beneficiarias tanto para a
vitima como para os profissionais sem ferir a aplicabilidade da lei.
Dentro
desse contexto, percebe-se que, na sala de audiências, é comum as crianças se
mostrarem retraídas, pouco receptivas e com discurso lacônico, bem como nas
Delegacias de Policia se revelaram assustadas e pouco elucidativas diante da
intensidade dos interrogatórios e da presença de varias pessoas. A participação
do psicólogo nesses procedimentos é fundamental para a oferta de uma escuta
especializada e protetiva porque, conforme Volnovich (2005), mesmo com a
criança provida de direito à participação nos assuntos relativos à sua vida, há
uma tendência dos adultos em desconsiderar tal fato, o que dificulta ainda mais
a maneira como se preparam para ouvi-la. Aceitar que criança possui percepção e opinião sobre as
pessoas e os acontecimentos de sua vida é o primeiro passo para compreende-la e
oferecer-lhe uma escuta adequada.
quarta-feira, 27 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
TEMA: ARTE-TERAPIA NA TERCEIRA IDADE: BUSCA DA FELICIDADE, PRAZER, INTEGRAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE.
acadêmicas: Ismariane Laureti
Juliana Moura Teixeira
1. INTRODUÇÃO
TEMA:
ARTE-TERAPIA NA TERCEIRA IDADE: BUSCA DA
FELICIDADE,
PRAZER, INTEGRAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE.
“A
arteterapia baseia-se na crença de que o
processo criativo envolvido na atividade artística é terapêutico é enriquecedor
da qualidade de vida das pessoas, tanto das que experiências de doença, traumas
ou dificuldades de vida, como das que buscam desenvolvimento pessoal.
Por meio do
criar em arte e do refletir sobe os processos e trabalhos artísticos resultantes,
as pessoas podem ampliar o conhecimento de si, dos outros, aumentar sua autoestima,
lidar melhor com sintomas, estresse e experiências traumáticas, desenvolver
recursos físicos, cognitivos e emocionais e desfrutar do prazer vitalizado do
fazer artístico.”
(Associação
Americana de Arteterapia)
Diante
das analises, pesquisas e estagio observacional na disciplina de Estagio Básico
I, foi possível identificar a problemática existente na instituição a que foi
submetido o estagio, CRAS (Centro de Referencia e Assistência Social), denominado
uma unidade Pública Estatal Básica de atendimento e
promoção de ações do Sistema Único de Assistência Social (SUAS);
Cuja primordial finalidade se obtém na possibilitarão do que diz respeito aos
direitos do cidadão à
rede de proteção social básica. Através do mesmo, haverá a exploração e
discussão dos diferentes pontos acerca do processo terapêutico em conexão com a
arte, denominado arteterapia, onde o objetivo essencial será proporcionar o
reconhecimento de “si mesmo”, promovendo autoconhecimento e poder, para
resgatar a autoestima e autoconfiança, na maioria das vezes ausentes na
terceira idade.
2.
PROBLEMATIZAÇÃO
Através da analise das razões que levam
o idoso a perca de expressão de seus sentimentos, adquirindo ansiedade,
inquietude, impaciência e angústia questiona-se se será possível resgatar sua
autoestima e autoconfiança através da arteterapia?
3.
JUSTIFICATIVA
A escolha do tema
surgiu através de observações realizadas na disciplina de Estagio Básico I,
onde pode ser notada a frequente baixa autoestima dos idosos em relação á faixa
etária, acarretando com isso demasiados sintomas relacionados à ansiedade e impaciência,
presumindo-se que, através da arte terapia, diminuem-se tais sintomas,
proporcionando tranquilidade por meio da expressão espontânea e criativa que
tal atividade desempenha acerca da vida desses individuo, isto é, através da
liberdade expressão este idoso poderá de forma amena possibilitar a si mesmo
oportunidades de relaxamento e criação.
A atividade será realizada
em grupo e destinada essencialmente a idosos, a fim de proporcionar o trabalho
coletivo, desenvolver a capacidade que os mesmos desconhecem, bem como,
apresentar através do projeto à importância das atividades físicas nessa faixa
etária, auxiliar a autoestima, resgatando com isso uma melhor disposição pela
vida, valorizando suas experiências e oferecendo através dessa troca
construtiva, suporte para compartilhar e expor os sentimentos de maneira
dinâmica e espontânea.
Diante disso, trabalhar
atividades artísticas como forma de construir uma melhor compreensão acerca de tudo que ocorre
e de como resolver tais situações de maneira saudável, é o ponto essencial que
objetiva este projeto, onde através do mesmo, será possível ajudar este idoso a reconhecer seus problemas
e a redescobrir sua capacidade produtiva. O foco diferencial do projeto é a socialização,
buscando reforçar a reflexão espontânea de experiências de vida e através
dessas relações de cumplicidade e confiança, buscar-se-á uma melhora em sua
qualidade de vida.
4. OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL:
Trabalhar e desenvolver a criatividade,
bem como atividades físicas para idosos, auxiliando na autoestima, a fim de
resgatar o prazer e disposição pela vida.
4.2 OBJETIVO
ESPECIFICO:
v Valorizar
suas experiências e oferecer suporte para compartilhar os sentimentos e as
emoções durante as vivências;
v Promover
socialização;
v Possibilitar
o reconhecimento de “si mesmo”, promovendo o resgate da autoconfiança;
v Possibilitar
a ampliação de percepção de seus problemas e necessidades, através das
produções artísticas, permitindo a construção de recursos internos saudáveis
para o enfrentamento do mesmo, a fim de solucioná-los;
v Propor
um espaço de criação e facilitação da comunicação verbal e não- verbal;
v Proporcionar
a comunicação de ideias e emoções;
v Facilitar
o diálogo das produções como forma de reduzir a ansiedade, buscando equilíbrio;
5. PERCURSO METODOLÓGICO
5.1.
NATUREZA: Qualitativa, ou seja, é
desenvolvida de maneira descritiva, feita através de analise, tendo como foco
primordial seu processo.
5.2.
OBJETIVOS: descritivo,
pelo qual se buscará conhecer e interpretar a realidade sem nela interferir,
apenas descrever o que ocorre.
5.3. PROCEDIMENTOS: estudo de caso é um dos tipos de pesquisa qualitativa, cujo
objeto é uma unidade que se analisa profundamente. Pode ser caracterizado como
um estudo de uma entidade
bem definida,
como um programa, uma instituição, um sistema educativo,uma pessoa ou uma
unidade social. Visa conhecer o seu
“como” e os seus “porquês”, evidenciando a sua unidade e identidade própria.
5.4.
TÉCNICAS PARA COLETA DE DADOS: observação, onde existem dois tipos: Observação não estruturada, onde é
realizada sem planejamento e controle anteriormente elaborados e observação
estruturada, na qual se realiza em condições controladas para se responder a
propósitos, que foram anteriormente definidos, sendo a ultima, o método pelo
qual se baseia o projeto.
5.5.
CAMPO DE ESTUDO: CRAS (Centro de Referencia e
Assistência Social)
5.6. DEFINIÇÃO DA AMOSTRAGEM: A população deste estudo foram idosos,
ou seja, pessoas com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, não
institucionalizadas e residentes em Comodoro-MT.
5.7. CARACTERIZAÇÃO DOS SUJEITOS: Idosos na faixa etária de 60 anos ou mais.
5.8.
PROCEDIMENTOS PARA A COLETA DE DADOS: Pesquisa documental centrada na analise da literatura sobre representação
bibliográfica, juntamente com apoio da Instituição quanto à demanda existente
para atividades relacionadas a essa faixa etária.
5.9.
ORGANIZAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS: Os dados serão apresentados em
linguagem descritiva, com descrição do perfil dos idosos cadastrados na
Instituição, com os seguintes dados: moradia, renda, ocupação, saúde, aspectos
culturais, espirituais e capacidade funcional, entre outros.
6. MARCO TEÓRICO
Primeiramente
vamos pensar na arte como forma de expressão do ser humano. Poderíamos supor
que o homem das cavernas já utilizava a arte como meio de catarse, uma forma de
colocar pra fora seus sentimentos e emoções. E muitas foram às manifestações de
dor, angústias, luta, morte, vitórias e alegrias representadas nas paredes das
cavernas, o que nos faz pensar em projeções do inconsciente representadas por
imagens e símbolos. “A arte é quase tão antiga quanto o homem” Fischer (1971).
As
artes em geral têm o poder de alcançar emoções profundas, como refere Brown
(2000), elas podem mudar a maneira de sentir em relação ao mundo e a si mesmo.
A arte terapia consegue examinar a forma de olha para si mesmo e para o mundo.
Seja trabalhando com argila, palavras ou teclas de um piano, um artista
constrói um mundo de símbolos que libera emoções e ideias. Todos os símbolos
que representam todos os pensamentos e sentimentos. “Pessoalmente, considero a
arte terapia uma ferramenta a mais para meu trabalho com psicoterapia”. Um processo
terapêutico de utilização da arte, que inclui o relaxamento, meditação,
pintura, modelagem, desenho, costura, dança, teatro, marionetes, enfim, toda
representação artística. Pode ser utilizá-la em psicoterapia individual, de
grupo, com diferentes idades e tipos psicológicos, facilitando o entendimento
do sujeito desde a anamnese até o tratamento psíquico em si. É utilizada em
escolas, organizações e na área clínica hospitais, consultórios, instituições
psiquiátricas, etc. E também por profissionais da área da saúde, educação e
artes.
O Trabalho com a
arte terapia de abordagem Junguiana, sobre esta, aponta Philippini (2000), que
Jung, começou a utilizar a arte como forma de tratamento na década de 20,
quando pedia a seus pacientes que fizessem desenhos, representações de imagens
de sonhos e de situações de conflitos. Para ele, essas representações
simbolizavam o inconsciente individual ou o inconsciente coletivo. “Jung”, com
essas práticas, cria o conceito de arquétipos que são formas instintivas de imaginar
e de representar imagens. em sua obra, descreveu amplamente como, nas culturas
mais diversas, etapas do processo de individuação eram codificadas em símbolos
com temáticas similares e estas representações do inconsciente coletivo
repetidas em mitos, contos, tradições religiosas, tratados alquímicos e ritos
de passagem de locais geograficamente distantes. Estas imagens recorrentes em
toda a humanidade reaparecem em sonhos, desenhos, pinturas, esculturas e nos
símbolos produzidos através da imaginação ativa e nas técnicas de visualização
e meditação. Psicologia e Arte: “Apesar de sua incomensurabilidade existe uma
estreita conexão entre esses dois campos que pede uma análise direta. Essa
relação baseia-se no fato de a arte, em sua manifestação, ser uma atividade
psicológica e, como tal, pode e deve ser submetida a considerações de cunho
psicológico; pois, sob este aspecto, ela, como toda atividade humana oriunda de
causas psicológicas, é objeto da psicologia”.
Conforme
Philippini (2000), a arte terapia resgata a promoção, a prevenção e a expansão
da saúde. A arte terapia auxilia a resgatar desbloquear e fortalecer potenciais
criativos, através de formas de expressão diversas, ademais facilita que cada
um encontre, comunique e expanda o seu próprio caminho criativo e singular,
favorecendo a expressão, a revelação e o reconhecimento do mundo interno e
inconsciente. Destaca ainda, que em arte terapia com abordagem Junguiana, o
caminho será fornecer suportes materiais adequados para que a energia psíquica
plasme símbolos em criações diversas. Estas produções simbólicas retratam
múltiplos estágios da psique, ativando e realizando a comunicação entre
inconsciente e consciente. Este processo colabora para a compreensão e
resolução de estados afetivos conflitivos, favorecendo a estruturação e
expansão da personalidade através do processo criativo.
Relata
Valladares (2003), que a arte terapia é uma prática terapêutica que trabalha
com a intersecção de vários saberes, como educação, saúde e ciência, buscando
resgatar a dimensão integral do homem. A arte se propõe a algo pessoal e única,
e expressa à linguagem do inconsciente. Segundo Valladares (2003), a arte
terapia na teoria Junguiana, propicia o fornecimento de materiais expressivos
diversos e adequados para a criação de símbolos presentes no universo imagético
singular de cada cliente, universo que se traduz em produções simbólicas que
retratam estruturas psíquicas internas do inconsciente pessoal e coletivo. A
arte terapia facilita a entrada no psiquismo humano por infinitas
possibilidades da arte e através da linha Junguiana o surgimento dos símbolos
abre caminho para o trabalho do arte terapeuta. E finalmente é importante
lembrar que somente psicólogos ou psiquiatras com formação em psicoterapia
poderão utilizar a arteterapia na psicoterapia, sobre isto, Païn (1996),
sublinha que a arte em psicoterapia é realizada, sobretudo, por profissionais
específicos da psicologia. Normalmente, neste processo, considera-se a
atividade plástica secundária, pois o efeito terapêutico sobrevém somente das
trocas verbais em torno do conteúdo da obra. Utiliza-se a expressão plástica,
neste caso, como meio de atender a comunicação verbal ou como a única maneira
de estabelecer uma comunicação, caso em que a representação simbólica é ignorada.
A
Arte terapia aplicada aos idosos permite que as potencialidades criativas deles
se desenvolvam, possibilitando que a pessoa se descubra, se reconheça, amplie
enriqueça seu mundo interno por meio de variados recursos expressivo e segue de
encontro com a orientação da política de saúde do idoso. Pela Arte terapia, a
criação artística serve como ponte de acesso ao mundo interno do paciente. Um
trabalho que visa à prevenção ou tratamento de distúrbios mentais. As áreas de
aplicação da Arte terapia com idosos podem ser na educação, na educação
especial, na área social, na área hospitalar, na estimulação essencial, na
reabilitação motora, entre outras. Os grupos de atendimento podem ser
individuais, grupais, familiares, ou outros (VALLADARES, 2001, LIMA 2007).
7. CRONOGRAMA
O
projeto será desenvolvido na instituição CRAS (centro de referencia assistente
social), no período de 20hs curriculares, sendo da seguinte forma:
Março
Apresentação do projeto
à instituição.
Inicio das atividades com idosos, iniciando
com palestra referente ao tema proposto.
Abril
Atividades
diferenciadas, tais como: Dinâmicas e confecções de instrumentos artesanais.
Apresentação de filme, com o objetivo de
fundamentar o objetivo proposto com participantes, levando-os a uma reflexão
acerca do envelhecimento saudável.
Maio
Conversa informal, realizada
através de dinâmicas, a fim de propor a socialização entre os participantes,
levando-os a uma reflexão espontânea de experiências de vida; Musica, a fim de
proporcionar a expressão corporal e movimentos físicos para proporcionar o
distanciamento com as preocupações e angustias diária, através disso o
reconhecimento de “si mesmo” possibilitando o resgate da autoconfiança.
Julho
Propor através do
ambiente (sala de atividades) um espaço de criação, comunicação de ideias,
diálogo das produções, forma de reduzir a ansiedade, buscando equilíbrio.
Apresentação dos
trabalhos realizados para a instituição; Confraternização com exposição dos
trabalhos dos participantes para a comunidade, proporcionando através dessas
atividades a socialização entre ambos e a compreensão acerca de tudo que já foi
trabalhado.
Agosto
Atividades físicas com
o auxilio de profissionais da área, musica, dança, auxiliando na autoestima,
resgatando o prazer e a disposição pela vida.
Dinâmicas relacionadas
à socialização, a fim de reforçar a reflexão espontânea de experiências de vida
através dessas relações de cumplicidade e confiança, buscando uma melhora em
sua qualidade de vida.
Setembro
Confecções
de quadros através de técnicas artísticas diferenciadas relacionadas à textura,
recorte-colagem, pintura e modelagem;
Término
das atividades, encerramento com palestras em agradecimento ao apoio da
instituição, dos participantes e seus familiares. Encerramento do estagio.
Produção do relatório final.
8.Referencias
PHILIPPINI.ÂNGELA. Arte-terapia. Imagens da Transformação. Rio de Janeiro: Clinica
Pomar, 2002.
Disponível em:
http://www.bib.unesc.net/biblioteca/sumario/000025/00002555.PDF
>.Acesso em 06 de Setembro/2012.
VALLADARES, A. C. A. Arte terapia no resgate do envelhecimento saudável. Jornada goiana
de arte terapia. Goiânia. 2008.
Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/11396137/Arteterapia-no-resgate-do-envelhecimento-saudavel.
Acesso em 06/setembro 2012
PAIN. S.JARREAU. G. terapia e pratica de arte terapia. A compreensão do sujeito. Porto
Alegre, 2001
Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/74945885/Arteterapia-Com-Idosos
>.Acesso em 03 de Setembro/2012.
PAIN. S. JARREAU.
Teoria e Técnica da Arte-Terapia. A compreensão do sujeito. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
LIMA. COSTA. M.BARRETO. S. Condições de saúde e capacidade funcional do idoso brasileiro.
Pesquisa nacional por amostra de arte em domicilio 2003.
Disponível
em: http://www.snoezelenidosos.com/login/upload/files/o_snoezelen_e_as_terapias_alternativas.pdf.
Acesso em: 02/novembro/2012
JUNG. C.G. Espírito
na arte e na ciência. Petrópolis RJ, 1985.
Acesso em:
30/agosto/2012
FISCHER. E. A
necessidade da arte. Rio de janeiro1976.
Acesso em: 08/novembro/2012
FISCHER. E. A
necessidade da arte. Rio de Janeiro. 1971.
Acesso em: 10/novembro/2012
9. ORÇAMENTO DOS GASTOS
Materiais de
consumo
|
||||
Especificação
|
UN
|
QT
|
CUSTO
R$
|
|
PAPEIS DE
DOBRADURA
|
0,50
|
10
|
5,00
|
|
CARTOLINAS
|
0,80
|
10
|
8,00
|
|
CX TITA GUAGE
|
3,50
|
05
|
17,50
|
|
PINCEIS
|
2,50
|
05
|
25,00
|
|
COLAS
|
1,25
|
05
|
6,25
|
|
TESOURAS
|
1,80
|
05
|
9,00
|
|
TECIDOS
|
6,40
|
05
|
32,50
|
|
TOTAL=103,25
|
||||
sexta-feira, 15 de março de 2013
INTERVENÇÕES EM PSICOLOGIA ESCOLAR: Ressignificando as relações Institucionais
Trabalho
apresentado á Professora Roseliane Marçal Pinto, do curso de Psicologia, da
Faculdade da Amazônia, como requisito parcial de nota e aprimorar os
conhecimentos em Estágio Básico III.
Acadêmicas:
Andreza
Angela Maria
Razzine GonçalvesIsmariane Lauret
Juliana Moura Teixeira
Natalí Cintia dos Santos
INTERVENÇÕES
EM PSICOLOGIA ESCOLAR: Ressignificando as relações Institucionais
Resumo – 3ª Série do
Ensino Fundamental
Paula
e Simone fazem parte dos colaboradores de uma instituição escolar, sendo que
Paula tem 32 anos e possui graduação em Pedagogia e cuja sua responsabilidade é
lecionar História, Português e Geografia. E Simone leciona apenas Matemática.
A
rotina da sala de aula de Paula dá início 15 minutos após o intervalo, e era
necessário a professora aguardar que os alunos trocassem de sala, pois cada
sala é respectiva de uma matéria específica. É válido ressaltar que no momento
em que os alunos retornavam à sala já havia conteúdo na lousa. Durante a
realização das atividades, a professora observava individualmente o andamento
das tarefas realizadas pelos alunos, e ao final ela corrigia as atividades.
A
relação entre os alunos é considerado natural, pois existem os laços de amizade
e também de desavenças.
Uma
das maiores queixas de Paula, diz respeito à concentração dos alunos,
principalmente quando chegam muitos eufóricos após o intervalo. Dessa forma, a
professora passa a ter certa cobrança sobre os alunos, exigindo silêncio e
permanência das crianças nas carteiras.
INTERVENÇÃO
- Propôr a
permanência das técnicas de relaxamento com os alunos;
- Propôr mais criatividade com relação à
metodologia de ensino e didática da professora. Exemplo: a forma do ensino com
mais acessibilidade ao aluno, incluindo dinâmicas para uma melhor absorção do
conteúdo. Assim como, áudio-visual, debates em sala, e etc.
- Propôr técnicas de reforçamento sobre os
alunos, com o intuito motivacional. Exemplo: cartazes com desenhos de rostinhos
felizes, estrelinhas, etc.
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